Deitado sobre as nuvens

"Perché da qui il mondo scivola..."

sábado, 29 de agosto de 2009

Ordinary as Folk



Sim, amiga... somos assim mesmo como eles: sempre q estamos juntos, somos assim engraçados, fazendo piadas a todo momento (a maioria delas de fundo sexual, claro, até pq fundo é mara kkk), estamos semrpre reparando na paisagem q passa e sempre achando q a atual é melhor q a anterior. Somos tb fúteis, egoístas, trabalhadores, amigos, inconvenientes, frívolos... enfim somos HOMENS, como discutimos um dia desses :)

Tudo está bem delineado ali... os que levam a vida como uma interminável noite na balada, cheia de agito e homens belos e desconhecidos; há os que estão ali na noite mas não pertencem a ela... parecem procurar ali algo q não está à venda: AMOR. Há os afeminados e os pseudo-machões. Há o garotinho inocente, sedento de descobertas, e o homem maduro, estabilizado e bem sucedido materialmente.

Todos estão, de algum modo, querendo a mesma coisa: encaixar em seu "mundo gay" o ideal romântico profetizado por nossa cultura heteroafetiva, mas... são homens demais (ainda q todos gays) pra realizar esse sonho de modo tão romântico assim. Mamãe ensinou-nos a todos desde cedo q os meninos são os "garanhões" q têm q "ir à caça". E é o q fazem, todas as noites. Pena levarem ao pé-da-letra o q mamãe disse. Esse é o problema de homens desejando outros homens... pois antes de serem gays, são todos HOMENS. É amiga, voltamos ao começo.

É complicado assim mesmo.

Será q entende quando digo q sou meio Michael?? Na prática, creio q a maioria de nós tb seja, embora poucos tenham percebido.

Vc me viciou nessa droga... e daqui a algumas doses a mais, digo, episódios a mais rs... certamente o assunto vai voltar ;*

3 Comentários:

Blogger Bruna disse...

"...como discutimos um dia desses..." Homens, todos iguais...natural e instintivamente Homens...

30 de agosto de 2009 às 00:13  
Anonymous JeanC. disse...

Discordo Bruna. Pois pensando numa ontologia do ser enquanto ser percebo que há a construção dessa caricata persona em dois âmbitos distintos, porém complementares. Os tais instintos do homem, ditos por ti, recai para mim em seu fator biológico; do ser enquanto macho na natureza terrestre. Agora os valores e morais do ser enquanto homem estão em seu fator social.

Já a natureza do ser enquanto homem soa para mim como impossível. Não se é naturalmente homem, se é naturalmente macho. Como dito acima por mim, Os valores e morais introduzidas na criança do sexo masculino constroem nele a persona de homem, tal construção social baseia-se em aspectos da natureza de macho subliminarmente transpostos a tais fatores socialmente aceitos como sendo valores de homem, tal transposição subliminar tenta eximir os humanos de sua natureza do ser enquanto animal, no caso o macho, evidenciando também essa falha necessidade de ter o homem como ser superior e distinto dos outros animais do ecossistema. Este movimento deu-se através do desenvolvimento da humanidade e também vale para o sexo feminino.

Imagine uma criança do sexo masculino; imagine-a sendo criada através de uma sociedade em que os valores femininos estariam para os machos e os valores masculinos para as fêmeas. O fator biológico existiria, porém seria reprimido já que a ordem reinante é a de aceitação pela sociedade.

Entendeu meu ponto de vista?

Por isso digo que tais comportamentos do ser enquanto homem são expressões do ser enquanto macho camufladas e modificadas em fatores sociais para que o ser humano não tenha de se ver no mesmo nível de um orangotango, cachorro, elefante, etc, e também para tirar de si a responsabilidade de sua natureza biológica, sua carga genética. E, para confundir um pouco mais, o ser enquanto homem e o ser enquanto macho participam de um círculo vicioso de camuflagem de seus princípios acionais. Por isso é impossível julgar apenas o homem ser entender o que é o macho.

Mas é claro que a partir do momento em que pensamos no ser enquanto ser, podemos filosofar sobre o que seria o correto... O ser puramente biológico ou o puramente social? Ou nenhum dos dois? Mas isso deixamos para outro tópico, pois já são uma e vinte e cinco da madrugada e quero dormir!

Au revoir!

16 de junho de 2010 às 01:25  
Anonymous JeanC. disse...

Eis-me cá, novamente.

Voltei para complementar meu raciocínio e dizer que não há homem igual ao outro.
Já que existe um fator social na formação dessa persona, temos aí a variável da cultura. Um homem brasileiro não é igual a um homem árabe, o que pode vir a ser igual é o ser enquanto macho, pois o ser enquanto homem é definido e moldado pela cultura e também pela situação sócio-histórica-política da região ao qual habita.


E complementando a tua frase, Marcus, diria eu:

"Pois antes de serem gays, são todos homens e antes de serem todos homens, são todos machos."



Aberto à réplicas.

16 de junho de 2010 às 11:43  

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